Juan Cristóbal Guarello não ficou alheio nesta terça-feira aos rumores de um possível retorno de Arturo Vidal ao Colo Colo.O jogador da selecção nacional “tem as portas fechadas” para o Monumental, depois de o seu contrato com o Flamengo terminar no final deste ano.
O jornalista desportivo foi categórico ao analisar as opções reais que o jogador do Colo Colo tem para regressar ao clube que lhe deu a sua estreia profissional.
Foi na sua plataforma do programa “Deportes”, na Rádio Agricultura, onde o rosto do Canal 13 se aventurou a dar a informação exclusiva sobre as possibilidades nulas que o chileno tem de voltar a vestir a camisola “alba”, como tem sido evidenciado pelo próprio futebolista e pelo seu ambiente familiar desde que regressou ontem ao país para se juntar à selecção chilena que prepara os seus próximos dois jogos amigáveis contra a República Dominicana e a Bolívia.
Quantos jogos ele jogaria (em Colo Colo)? Acontece que (Arturo) Vidal no Chile é o Rei e ele se deixa levar pelo ambiente. “No Colo Colo as portas estão fechadas para ele”, , avisou o comentador desportivo, sem dar mais informações sobre a veracidade da sua informação, mas explicando que “se já temos a desordem dentro do balneário, imagine-se”. “Quantos jogos é que ele jogaria? Acontece que Vidal no Chile é o Rei e deixa-se levar pelo ambiente. É por isso que é bom que ele jogue na Europa ou noutro lugar”, explicou Guarello, que também questionou a contribuição do jogador para o clube.
As dúvidas de Juan Cristóbal Guarello
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“Se ele vier e jogar, é espectacular. Temos de ver quanto é que ele vale, porque o Colo Colo não poderia pagar 200 mil dólares por mês”, afirmou.
“Se Vidal vier para o Chile, como já aconteceu com alguns jogadores da geração de ouro ou ex-seleccionados, e eles estiverem mais preocupados com o carrete de quinta-feira, com a visita à família e com o churrasco, do que com o jogo de domingo, é melhor que não venha. E isto já aconteceu com demasiados jogadores, continuou.
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“Temos de ver como é que ele encara a situação. Sei que os rapazes não são muito autocríticos. Estabelecemos padrões e situações empíricas. O que aconteceu com Gonzalo Jara, por exemplo, não se pode jogar com tão pouco empenho. O mesmo aconteceu com (Mauricio) Isla na Catolica, três ou quatro jogos e ele desaparece”, concluiu.