O Presidente de Venezuela, Nicolas Maduroe o seu homólogo em Nicarágua, Daniel Ortegaenviou a sua “solidariedade e apoio” ao governante russo no sábado (24.06.2023). Vladimir Putinapós o declaração de rebelião armada dos mercenários da Grupo Wagner contra Moscovo.
“O nosso total abraço de solidariedade e apoio ao Presidente da Federação Russa, o camarada Vladimir Putin, que foi capaz de enfrentar uma tentativa de traição, uma tentativa de guerra civil”.disse Maduro num evento com os militares no estado de Carabobo, no centro-norte do país.
Por seu lado, Ortega saudou “o grande povo russo, o senhor, o seu governo e as famílias de toda a Rússia, nestes momentos de grandes desafios para a glória do carácter, identidade, sabedoria e forças da Rússia”, segundo uma carta a Putin divulgada por Manágua e que assinou juntamente com a sua mulher, a vice-presidente Rosario Murillo. “Com o abraço, o reconhecimento, o respeito e a admiração de todo o nosso povo, a si, camarada presidente Vladimir Putin”, conclui o texto.
O Grupo Wagnerque se rebelou armado no sábado, começou a retirar as suas forças da cidade de Rostov-on-Don depois de ter chegado a um acordo com Moscovo, informam as agências russas.
O chefe do grupo, Yevgeny Prigozhinpartirá para a Bielorrússia”, anunciou o Kremlin, comentando os pormenores do acordo com o homem que liderou uma rebelião armada contra a liderança militar russa durante as últimas 24 horas.
Prigozhin, que negou querer dar um golpe de Estado, atravessou a fronteira com 25.000 homens, segundo ele, a partir da Ucrânia – onde as forças russas terão atacado com mísseis um acampamento do Grupo Wagner– para iniciar uma “marcha pela justiça” até Moscovo.