Xabier Azkargorta, o treinador espanhol que teve um período difícil à frente da seleção chilena entre 1995 e 1996, recordou os tempos de treinador da Roja e disse que lamentava ter tomado a decisão de se afastar.
“Hoje minha decisão não seria a mesma, eu continuaria. Acredito que o Chile tem uma equipa nacional bem formada”, disse Azkargorta numa entrevista ao jornalista Rodrigo Sepúlveda, numa nova edição de “45 minutos com”, que vai estrear esta quarta-feira, a partir das 21:00 horas, no Mega Plus.
Na mesma linha, o “Bigotón” disse que sua saída do Red foi por sua própria determinação e não por uma decisão de Ricardo Abumohor, então chefe do futebol chileno.
“Apesar do facto de ainda ter jogos para jogar, simplesmente considerei todas as possibilidades (…) A minha saída não foi uma decisão de Ricardo Abumohor (antigo presidente da ANFP), foi minha. Decidi afastar-me porque não aguentava mais”, afirmou.
Neste contexto, o treinador que deixou o banco dos Reds após um empate 1-1 contra a Venezuela no jogo de abertura das eliminatórias para a França 1998, valorizou seu tempo no Chile. “Não acho que o meu tempo com a seleção nacional tenha sido um fracasso, acho que é um fracasso se não fizeres o que achas que tens de fazer”, disse.
Em termos de números, Xabier Azkargorta conseguiu 18 jogos pelo La Roja. A repartição desse número mostra 9 vitórias, 5 empates e 4 derrotas, o que dá uma taxa de desempenho de 59,26%.
Vale a pena recordar que o “Vasco” chegou ao Chile em 1995, tendo como precedente mais recente a histórica qualificação da Bolívia para o Campeonato do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Sucedeu a Mirko Jozic e foi mais tarde substituído por Nelson Acosta.