UCI, organismo mundial de gestão do ciclismoemitiu um comunicado anunciando que o atletas transgénero que fizeram a transição após a puberdade masculina não poderão participar em provas femininas do calendário internacional de ciclismo.
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Esta decisão vem depois que o ciclista americano Austin Killips tornou-se a primeira mulher abertamente transgénero a vencer uma prova oficial de ciclismo no início deste ano.
O objetivo da medida é garantir a igualdade de oportunidades nas competições. A proibição entrará em vigor a partir da próxima segunda-feira e afectará todas as categorias e disciplinas do desporto.
A União Ciclista Internacional (UCI) vai proibir as ciclistas transexuais femininas que tenham sofrido uma mudança de sexo após a puberdade de participar em competições internacionais femininas. #AFP #AFPSports pic.twitter.com/tEjKV4tcqH
– Agencia France-Presse (@AFPespanol) 14 de julho de 2023
Apesar desta restrição, o presidente da UCI, David Lappartient, sublinhou que o ciclismo continua aberto a todas as pessoas transgénero e encoraja-as a participar no desporto, respeitando plenamente o seu direito de escolher o sexo que corresponde à sua identidade de género.
🚴♀️🌍 | LATEST: A União Internacional de Ciclismo proíbe os atletas transgénero de competir na categoria feminina. pic.twitter.com/aPTTKObojk
– Notícias da última hora (@UltimaHoraNo) 14 de julho de 2023
É importante notar que outros organismos desportivos, como o atletismo e a natação, também implementaram proibições semelhantes para atletas transgénero que passaram pela puberdade masculina. A UCI associa-se a estes esforços com o objetivo de garantir a equidade na competição e proporcionar igualdade de oportunidades a todos os participantes no ciclismo.