Jorge Valdivia fez um frente a frente entre Gustavo Quinteros e Mauricio Pellegrino, treinadores do Colo Colo y Universidade do Chilerespetivamente, no que respeita à preparação e gestão dos seus efectivos.
Como já fez noutras ocasiões, o “Mago” questionou Quinteros pelas suas constantes afirmações públicas de falta de jogadores. O antigo jogador da seleção nacional avaliou depois a posição de Pellegrino quando questionado sobre a composição do seu plantel.
“Penso que as reclamações de Quinteros têm um limite. Penso que Quinteros se queixou muito com o campeonato a decorrer sobre reforços, e penso que os treinadores, para além de pedirem reforços publicamente, têm de o fazer internamente. E a gente entende que ele fez isso”, disse Valdívia na edição desta sexta-feira do “Los Tenores”..
“Agora, argumentar a falta de reforços ou exigir reforços quando se analisa o momento em que a equipa está a jogar, não concordo com Quinteros. Porque se analisarmos o plantel do Colo Colo, ele deveria ter jogado muito melhor nesta fase, porque tem jogadores experientes, com experiência, hierarquia e historial. O Colo Colo deveria ter jogado melhor e não deveria ter sido eliminado contra uma equipa normal como o América MG”, continuou.
Ele continuou dizendo que “Pellegrino valoriza. A primeira coisa é valorizar o que ele tem e isso é ótimo, perfeito. Depois, internamente, se ele, desculpem-me por dizer isto, lhes der cabo do canastro, também é perfeito, porque é isso que se faz. Já convivi com treinadores que te apoiam publicamente, mas internamente te batem”.
“O Pellegrino tem algo que me agrada, mas é pessoal, não quer dizer que um seja bom e o outro não, mas gosto quando um treinador valoriza o que tem, ‘gostava que chegassem mais dois ou três, mas valorizo e adapto-me ao que tenho’. E é por isso que faço a diferença entre um e outro”, acrescentou.
Para terminar, Valdivia disse que “cada um tem os seus argumentos, cada um percebe o que precisa, mas até certo ponto. Penso que Quinteros está sempre a pedir demasiado e não se preocupa com o que tem, com o facto de não melhorar o que tem. Pellegrino preocupa-se e tenta valorizar o que tem”.