Esta tarde foi anunciado pormenores desconhecidos sobre o despedimento de um funcionário da Universidade do Chile, Bruno Rifo, que, segundo uma notícia da imprensa nacional, foi despedido pela concessionária Azul Azul depois de se ter deslocado a Buenos Aires para assistir ao jogo da Taça Libertadores entre o Colo Colo e o Boca Juniors em La Bombonera.
Rifo, que ocupava o cargo de coordenador administrativo das escolas oficiais de futebol da Universidad de Chile, foi demitido três dias depois de sua viagem a Buenos Aires, e como relatado por latercera.comA empresa já avisou que, após ser notificado do despedimento, “irá à Inspeção do Trabalho para se defender”.
A notificação do agora ex-funcionário da U afirma, segundo os meios de comunicação social, que Rifo incorreu numa “violação grave das obrigações impostas pelo contrato, sem direito a indemnização”.
“Para além do seu silêncio público, o antigo trabalhador da U’s afirma que a sua viagem à Argentina para ver o Cacique acabou por desencadear a sua saída da equipa que treina em La Cisterna.” continua latercera.comDefesa da Universidad de Chile
“É de salientar que, de acordo com o que o Clube pôde verificar, o senhor (Rifo) desempenhou as suas funções habituais pela última vez no domingo, 4 de junho de 2023, após o que deixou de cumprir as suas obrigações laborais e até deixou de se apresentar ao seu Empregador, sem ter qualquer justificação para justificar o motivo do seu desaparecimento”, afirma o relatório.
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“Assim, como a Azul Azul pôde verificar, V. Exa. não se apresentou, muito menos exerceu as suas funções normais e habituais nos dias 5, 6 e 7 de junho de 2023, apenas contactando com a sua entidade patronal no dia 8 de junho, e isto apenas com o propósito de comunicar à Sra. Paulina Agüero (Directora Comercial do Clube) que, devido a uma viagem que fez à Argentina, o seu voo de regresso ao nosso país – previsto para esse dia – tinha sofrido um atraso, indicando mesmo que lamentava o atraso do voo. Assim, em virtude deste facto, logicamente não se apresentou ao trabalho no dia 8 de junho, refere o documento.
Enquanto o trabalhador defendeu a posição de que a sua viagem foi efectuada nos seus dias de descanso e feriados pendentes, no clube secular a versão é diametralmente oposta, pois consideram que Rifo “incorreu numa grave violação das suas obrigações”, mesmo antes da sua presença no estádio La Bombonera, e que levou à decisão de o despedir “na véspera do jogo entre o Colo Colo e o Boca Juniors”.
“Depois de ter estado ausente das suas funções durante o fim de semana anterior ao jogo, que, segundo a CDA, são os dias-chave para o desenvolvimento das escolas de que Rifo estava encarregado, decidiram despedi-lo por abandono das suas funções. O processo foi conduzido por Jorge Arredondo, advogado do Azul Azul”, explica o jornal, que também dá conta da “estratégia que a defesa de Rifo pretende desenvolver perante a Inspeção do Trabalho”, e que se baseará no facto de o “vínculo laboral” do profissional com a U “era regido pelo artigo 22.º do Código do Trabalho, que se refere à isenção das limitações da jornada de trabalho convencional”.
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