Aos 54 anos, Juan Cristóbal Guarello assumiu um dos desafios mais gratificantes da sua longa carreira jornalística ao há menos de duas semanas, lançou o seu próprio canal no YouTube, plataforma na qual já conta com mais de oito mil seguidores e, com seis publicações, tem gerado um grande impacto com as suas opiniões severas e acutilantes sobre o mundo do futebol nacional.
Entre as mais recentes, uma publicada este fim de semana, onde questiona a contratação do espanhol Francis Cagigao como diretor desportivo do campeão turco Galatasaray, o homem que no seu tempo com as selecções chilenas – no mesmo cargo – lhe custou a sua saída abrupta do programa “Los tenores”, na rádio ADN; e o fim da sua coluna de opinião sobre latercera.com.
O aviso por Juan Cristóbal Guarello
Um evento que fará um ano na próxima quinta-feira, 22 de junho, e que Guarello garante que revelará informações novas e inéditas. “porque durante todo este tempo tenho vindo a conhecer mais pormenores do que aconteceu naquela famosa entrevista com Cagigao”.
“Vou dar a conhecer todos os pormenores, com nomes e situações precisas. As pessoas não sabem o que realmente aconteceu e agora vou contar-lhes”, adverte. “(Essa entrevista) foi uma entrevista que Cagigão ofereceu à estação de rádio e para a qual estabeleceu condições. E a rádio aceitou-as, provavelmente pensando que ia obter algumas notícias”, acrescentou o jornalista, que em conversa com lun.com
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“Éramos amigos. Estive na rádio durante 14 anos. Hoje, depois da sua triste atuação no tema Cagigão, já não somos certamente amigos. Não tenho nada a dizer sobre os meus antigos colegas. Sou amigo de muitos deles. E, sem dúvida, aquele que foi mais claro foi Pancho Mouat, que disse na mesma rádio que tinha acordado condições inaceitáveis com Cagigao para o entrevistar. Pancho já não está no programa, o que deixa claro que se trata de uma pessoa de uma só linha. Não é como Costa e Hernández”, sublinhou Guarello, que finalmente reflecte positivamente porque o episódio o fez aumentar as suas convicções e dar o salto para o mundo das redes sociais com o seu canal no Youtube.
“A verdade é que me foi proposto e gostei muito da experiência. No meu canal do YouTube, falo de tudo o que me vem à cabeça e tenho muitos êxitos. Tenho o que sempre quis: liberdade editorial. No meu programa ‘La hora de King Kong’, onde esta quinta-feira vou destapar o tacho da rádio ADN, falo do que me apetece”, recorda o jornalista.
“Vejo-o como uma forma de ter a minha própria linha editorial. E se isso me dá algum retorno financeiro, fico contente com isso”, conclui.