Marcelo Barticciotto deixou clara a sua irritação com a concessionária ByN por, na sua opinião, não ter tomado as providências para que seu filho, Bruno, chegasse ao Colo Colo depois de o seu presidente, Alfredo Stöhwing, e o seu diretor desportivo, Daniel Morón, terem dito que, após os dois golos marcados pelo atual avançado do Palestino na vitória do Chile sobre a República Dominicana por 5-0, a seleção chilena era “inalcançável”.
Foi depois da vitória do Colo Colo por 5-4 sobre o Deportivo Cali, no domingo, que tanto Morón como Stöhwing foram enfáticos em afirmar que nem sequer consideraram falar com o agente de Barticciotto para discutir uma possível chegada do avançado ao Macul, principalmente porque o aumento do seu desempenho torna muito difícil para eles chegarem a qualquer tipo de acordo económico pelos seus serviços.
“Enquanto Bruno Barticciotto continuar a jogar como está a jogar, torna-se mais inatingível (…) Falei com o seu agente há seis meses e tornou-se impossível para nós”. revelou Morón, cujas palavras não caíram bem com seu ex-companheiro de equipe do campeão da Copa Libertadores de 1991, o Colo Colo Colo.
O antigo colega de equipa e treinador do Colo Colo Colo, Gustavo Quinteros, assumiu que a chegada a Macul do atual avançado do Palestino, formado na UC, não é uma prioridade. “Não me parece que ele seja uma alternativa”, sublinhou o presidente da concessionária alba.
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“Vamos fazer todos os esforços possíveis, mas se não resultar, não. Mas parece-me que quando os clubes querem um jogador, devem esgotar todas as instâncias. Mas parece-me que, quando os clubes querem um jogador, têm de esgotar todas as instâncias. Depois, bem, se não deu certo, porque o outro porque a equipa que o tem ou que é dona dele pediu muito dinheiro e exagerou e tudo é uma coisa”, iniciou a sua reflexão a atual comentarista desportivo da ESPNque, ao recordar as “cláusulas” “emaranhadas” que a UC tem com os seus jogadores, o Colo Colo Colo podia ter feito mais se quisesse mesmo contratar o Bruno.
“A saída do Bruno da Católica foi muito complicada, a questão das cláusulas que a Católica também colocou, a questão dos play-offs, foi muito complicada”, explicou Barticciotto.
“É preciso ficar com a sensação de dizer: ‘Bem, fiz tudo o que era possível para ter este jogador, porque o treinador pediu-mo’. Parece-me que é aí que começa a questão. Daniel Morón não pode testemunhar, olha, sabes que mais? Vai ser impossível trazê-lo porque (…) Não, parece-me que temos de o gerir primeiro. Isto não tem a ver com o Bruno, tem a ver com qualquer tipo de jogador”, concluiu.
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