“Não estou interessado em falar com ele, não digo isto no mau sentido”: Arturo Vidal explica a sua relação atual com Jorge Sampaoli

Em plena época de presente difícil no FlamengoO futebolista chileno Arturo Vidal comentou a sua atual relação com Jorge Sampaoli, com quem se reencontrou no clube carioca depois de ter sido um pilar fundamental no mandato do treinador à frente da Roja entre 2012 e 2016.

Em conversa com “Os Tenores” da Rádio ADN, o “Rei” foi questionado se já falou com Sampaoli para analisar o seu difícil presente no “Fla”, tendo em conta a confiança que existe entre os dois por terem coincidido numa fase de sucesso na seleção chilena.

“A única coisa que eu não quero falar é sobre isso, não estou interessado em falar com ele, não quero dizer isso de uma maneira ruim”, disse o experiente meio-campista, que parece estar cada vez mais afastado dos atuais campeões da Copa Libertadores.

Nesse sentido, Vidal observou que “tenho que respeitar o que passamos antes, tivemos um bom momento, fomos felizes, mas agora ele é o treinador e eu não tiraria proveito disso. Deixo-o fazer o seu trabalho e ele verá quando me vai pôr a jogar”.

“Para além disso, não. Se tivermos de falar, falemos de coisas fora do futebol”, acrescentou.

“Eu posso fazer coisas que ninguém pode fazer”.

Além do relacionamento com Jorge Sampaoli, Arturo Vidal falou em profundidade sobre seu difícil presente no Flamengo. “É difícil, mas estou muito calmo. Sei o que valho, sei a importância que tenho. Fisicamente estou a 100% e se não jogar não é problema meu. Preparo-me como um profissional, estou pronto para o caso de ter a minha vez, mas para além disso não depende de mim”, afirmou.

“Mas é complicado quando não se está a jogar. Ainda sinto que não há ninguém melhor do que eu na minha posição, posso fazer coisas que mais ninguém pode fazer, mas há um treinador que decide quem joga ou não. Ainda me falta muito”, continuou.

Além disso, o “Rei Arturo” afirmou que “eu vim bem da Europa. O nível do futebol sul-americano não me passa ao lado, nem o futebol brasileiro. Por isso, ainda sinto que posso jogar a este nível, sinto-me bem, claro que tenho de estar numa equipa que jogue todos os jogos, para saber quando posso jogar devido à minha idade, mas acho que ainda me falta um pouco para continuar a desfrutar do bom nível, para lutar pela Libertadores, pelos campeonatos. Ainda não quero relaxar nesse sentido.

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