Cristóbal Campos, o guarda-redes de 23 anos que se impôs como titular da Universidad de Chile, afirmou que nos últimos meses tem vivido um intenso processo de crescimento no futebol, tanto do ponto de vista psicológico como desportivo.
“Campitos”, que no ano passado teve problemas dentro e fora do campo, quis enfatizar a importância de fazer aconselhamento psicológico para alcançar um crescimento integral.
“A tomada de consciência vem de dia para dia, dependendo das situações que se nos apresentam. Tantos erros, por vezes, têm de ser transparentes, por vezes é bom ou mau, algumas das coisas em que participei, sinto que nem tudo foi mau devido aos erros que cometi. Hoje encaro tudo com mais calma, aceito conselhos na parte psicológica, no exterior também na parte física que é o que tenho tentado para chegar a um nível melhor do que estava”, disse o guarda-redes azul esta terça-feira em conferência de imprensa.
“Aprende-se e amadurece-se através de situações que nos acontecem, para todas as pessoas elas são diferentes. Se em algum momento cometi um erro, sempre o enfrentei, sempre tentei resolvê-lo, tento procurar soluções. Gosto de ser competitivo, sou muito apaixonado, quero ganhar tudo e tento sempre manter-me ligado. Para o bem da U e do meu futuro, estou sempre a tentar melhorar”, acrescentou.
Neste contexto, o guarda-redes que foi patrocinado pelo histórico Johnny Herrera disse que preferia não assumir a capitania da Universidad de Chile. “Uma vez falei sobre isso, não estava preparado para assumir (a capitania), porque tinha diferentes falhas que me faziam não assumir essa responsabilidade, comportamento interno e que reconheço. Tenho tentado amadurecer ao longo do tempo, para lidar com diferentes situações no balneário e fora dele”, disse.
“Hoje não estou a pensar em passar por cima de ninguém, estou muito concentrado em melhorar, em treinar e em ter uma vida tranquila lá fora. Hoje, estou concentrado em amadurecer e em que a U faça um bom trabalho no fim de semana”, acrescentou.