Cecilio Waterman, um avançado que brilha na primeira divisão chilena pelo Cobresal, teve um grande dia na quarta-feira com a seleção do Panamá na Gold Cup.
O mineiro foi o protagonista na disputa de pênaltis que permitiu ao Panamá vencer os Estados Unidos e chegar à final do torneio, onde enfrentará o México.
Waterman tinha a tarefa de cobrar o quinto pênalti panamenho. E da forma como a disputa de pénaltis estava a decorrer, se ele não marcasse, a sua equipa seria eliminada.
Quando ele estava a caminho da área de penalidade, Matt Miazga, dos EUA, que acabara de converter seu pênalti, tentou derrubá-lo. Além disso, Cecilio foi fortemente vaiado nas arquibancadas pela torcida do estádio Snapdragon, em San Diego.
Mas o atacante do Cobresal teve sangue frio e conseguiu converter sua penalidade. Na comemoração jubilosa, ele silenciou os torcedores americanos.
Depois disso, Cristian Roldan falhou o seu remate para os Estados Unidos e Adalberto Carrasquilla conseguiu convertê-lo, selando a série 5-4 a favor dos “Canaleros” e a correspondente passagem para a final.
Note-se que o Panamá e os Estados Unidos foram para os penalties após um empate 1-1 durante o jogo, que foi para o prolongamento. Ivan Anderson (99′) tinha dado a liderança aos centro-americanos, enquanto Jesus Ferreira (105′) empatou.
A voz de Cecílio
Mais tarde, Cecilio Waterman explicou a razão da sua polémica celebração no desempate por penáltis. “Podia dar certo ou errado, então houve vaias e muita pressão. Então, fiz isso para silenciá-los um pouco”, disse ele.
Quanto à final, o atacante de 31 anos disse que “estamos prontos. Não sei se vamos ganhar, mas estamos convencidos por dentro e não vamos deixar isso transparecer. Tomara que a gente consiga.