Após a reportagem “El cartel del gol” do Informe Especial, exibida no domingo à noite, o presidente da ANFP, Pablo Milad, manteve um silêncio total a nível público, apesar da complexidade dos assuntos abordados no referido programa da TVN.
A este respeito, a partir do corpo diretivo do futebol chileno deu uma explicação para este silêncio marcado de Milad. “São assuntos mais técnicos, o que também corresponde que os diferentes gestores de cada área têm essa versão e podem explicar em grande detalhe os detalhes do trabalho em conjunto”, disse Diego Karmy, gerente de desenvolvimento e novos projetos da ANFP, em uma conversa com “Al Aire Libre”. na Rádio Cooperativa.
“O presidente sai para falar sobre muitas coisas e estão sempre a fazer-lhe perguntas, mas também é necessário que os diferentes chefes de área sejam capazes de explicar os diferentes aspectos de uma forma mais técnica. Mas ele está sempre muito aberto a falar com toda a gente”, acrescentou.
Por outro lado, Karmy referiu-se à ligação entre o empresário Fernando Felicevich e o Deportes La Serena. “É uma questão complexa, temos visto isso nos últimos anos. Tem sido cada vez mais regulamentado. A questão com o La Serena, tal como foi descrita pelo presidente do La Serena (Cristián Contador) e pelo próprio Fernando Felicevich, é que ele é um conselheiro, muito amigo e relacionado com o Deportes La Serena”, disse.
Na mesma linha, afirmou que “de acordo com os controlos que temos, ele não é dono do clube. É um representante muito importante, não só em La Serena, mas em vários clubes do Chile e, efetivamente, terá um papel consultivo, que é muito amplo. Se o La Serena lhe quiser dar mais poder e quiser aconselhar sobre vários assuntos com a mesma pessoa, é uma decisão do próprio clube, não há nada de ilegal”.
O porta-voz da ANFP acrescentou que “os directores gerais, o presidente do clube e os directores são os que assinam uma declaração juramentada quando fornecem esta informação, que não só nos é fornecida como Unidade de Controlo Financeiro dentro da ANFP, mas também à Comissão do Mercado Financeiro (CMF), pelo que há também uma questão complexa. Se houver uma falsidade nesta informação, é muito grave que possam ser prejudicados”.