“Nem o Parived se atreveu a tanto”: venda de bilhas de barro do estádio de São Carlos de Apoquindo gera polémica entre os adeptos da UC

A decisão dos responsáveis do Cruzados de vender a 24.990 dólares cada um dos frascos de terra do estádio de San Carlos de Apoquindo, como uma das suas fórmulas para pagar a remodelação do estádio da UC, causou um grande impacto entre os adeptos da equipa de estudantes e figuras ligadas ao futebol.

Uma fórmula que faz parte da campanha “Goodbye San Carlos”, concebida pelos responsáveis do clube universitário, mas que teve um troll inesperado por parte de vários utilizadores das redes sociais, que para além de acharem elevado o preço de cada frasco de terra do estádio, chegaram mesmo a fazer comparações com a taxa.

A ideia da Universidade Católica

“Nem mesmo Parived ousou tanto”, escreveu na sua conta Twitter X o jornalista desportivo Rodrigo Herrera; uma opinião a que se juntaram outras reflexões críticas, como as do utilizador da mesma rede social e adepto do Cruzado @JoseIgnacio, que afirmou que “O objetivo da equipa é ganhar dinheiro para o estádio e os 300 e-mails por semana para vender azulejos, mas isto vai para além de tudo”, Ou a do publicitário Cristián Leporati, que explicou que “para além da epopeia, penso que o valor é um pouco elevado”.

“As boas ideias de marketing, por não serem utilizadas na altura certa, acabam por ter muito pouca ligação”, refere a lun.com o académico da Universidade Diego Portales, que, no entanto, valoriza a ideia do clube, apesar do elevado custo da lembrança.

“Ser adepto de um clube de futebol é uma atividade de fé, paixão e loucura. Nessa linha, os clubes jogam com esses sentimentos dos adeptos e que coisa mais emocionante para um adepto do que ter uma prancha ou um pedaço de terra do campo onde sofreu ou festejou títulos. É bastante razoável o que a UC está a fazer”, , afirma Leporati.

Apesar disso, a equipa da Crusader garante em mon.com que esta iniciativa tem como objetivo promover o sentimento de pertença dos adeptos do clube à instituição e ao seu estádio.

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Os cinco “assassinos” que estão à caça do “Toro”.

“Faz parte da série de produtos que estão relacionados com o encerramento do antigo estádio. A venda de placas, de camisolas comemorativas do último jogo e agora este produto, que é uma ideia, como as anteriores, recolhida de outras experiências”, explicam os alunos de gestão da comunicação, onde valorizam o significado da garrafa com o slogan: “A história de San Carlos nas suas mãos”.

“Trata-se de uma recordação colecionável. De facto, há outros elementos que preparámos para mais tarde, todos com o objetivo de homenagear e recordar o antigo estádio antes da inauguração do novo estádio”, concluem.

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