Johnny Herrera sofreu a sua própria polémica no programa “Todos somos técnicos”, da TNT Sports, depois de os seus colegas de painel se terem queixado da sua falta de objetividade na análise dos lances polémicos contra a La U no Superclásico, que empatou 1-1 com o Colo Colo.
O incómodo que Herrera provocou entre os seus colegas foi tão evidente, que depois de declarar que as faltas de Nery Domínguez sobre Carlos Palacios e Marcelo Morales sobre Alexander Oroz não eram dignas de cartões vermelhos, e que a falta de Esteban Pavez sobre Federico Mateos na entrada da área do Colo Colo era uma penalidade, Juvenal Olmos acusou-o de dar a sua opinião “com a camisola vestida”.
Tudo contra Johnny Herrera
“Mas Johnny, cresce. Esta é a sua análise, de um ex-jogador de futebol, analise-a adequadamente, não com a camisa vestida. Onde você (Pavez) quer machucá-lo?”, o treinador e comentador do programa, a opinião que foi partilhada por outros membros do painel da TST, como Marcelo Vega, Verónica Bianchi e Manuel de Tezanos.quando o ex-goleiro e ídolo dos universitários analisou os lances polêmicos.
“Não, ele é louco! A bola vai para a frente e ele esquece-se da bola (…) isso é expulsão, ele até tenta feri-lo”, disse Vega, que ficou estupefacto ao ver Herrera afirmar que a falta de Dominguez sobre Palacios só merecia – esperemos – um cartão amarelo: “Ele tenta cortar a jogada, amarelo. É um cartão amarelo e é um bom cartão amarelo. É um amarelo de acordo com os critérios”.
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A ofuscação pela análise de Herrera e a defesa irrestrita dos lances que prejudicaram a U também acabaram com a paciência do apresentador do programa, De Tezanos, que pediu ao seu painelista “não defenda o indefensável”, assim que foi mostrado o pontapé que Morales deu a Oroz e que o árbitro Felipe Gonzalez sancionou com outro cartão amarelo.
“Este era para um vermelho, Johnny. É indiscutível, a bola está longe. Johnny, não defendas o indefensável. Então, para ti, eles nunca podem expulsar ninguém da U? O que é que ele tem de fazer? Tirar sangue, fracturá-lo?”, O jornalista, que não incomodava Joãozinho, convencido de que a infração do estudante universitário não merecia mais do que uma reprimenda, atirou o jornalista, que não incomodava Joãozinho, convencido de que a infração do estudante universitário não merecia mais do que uma reprimenda.