Johnny Herrera diz que já há várias datas tinha previsto a crise desportiva da U’s: “Muito previsível desde o início”.

Johnny Herrera insiste nas suas críticas à Universidad de Chile e o seu atual momento futebolístico, depois de ter sofrido mais uma derrota no torneio nacional, desta vez frente ao Deportes Copiapó (3-1), e avisou que há várias semanas que avisava que os azuis iam cair numa crise desportiva.

O antigo guarda-redes da U’s, e atual comentador desportivo no programa “Todos somos técnicos”, na TNT Sports, afirmou que os problemas que a equipa liderada por Mauricio Pellegrino tem tido nos últimos jogos são o resultado de um mau planeamento por parte do tático argentino.

Críticas de Johnny Herrera

“Na altura, todos me criticaram. Disseram-me: ‘Não, é porque a La U está a liderar’. Não! É que não é assim. Vai chegar uma altura em que vão jogar de igual para igual. Os U jogaram de uma forma, depois aprenderam a esperar e tiveram de sair, o que é que aconteceu quando saíram? Ficaram atrás dos defesas-centrais e descobrimos na quinta jornada que os defesas-centrais são lentos, quando sempre soubemos disso”, lamentou.

“São formas tácticas de jogar”, explicou o antigo capitão dos Blues. no painel do programa TNT Sports que “em algum momento iriam encontrar falhas na U”.

“O que é que aconteceu? Aqui estava eu a discutir com toda a gente, é que se a U não correr riscos, não sair e procurar os jogos, vai estagnar e vai ficar lá. Foi isso que aconteceu”, acrescentou.

“Numa ronda, levamos algum tempo a conhecer a forma como as equipas jogam, a experiência, como temos de jogar com a equipa, os pontos fracos, os pontos fortes, o treinador, ele vai procurar-nos ou não vai procurar-nos, foi o que aconteceu com a U e pronto. Não é nada de especial, é muito previsível desde o início. Pela forma como os U jogaram quando estavam em vantagem, fartei-me de lutar. La U tem de jogar com coragem, ir para a frente, não esperar no meio do campo pelo penúltimo classificado do campeonato. Que abordagem é essa?”, insistiu Herrera, que, apesar de questionar a abordagem de Pellegrino, também criticou os dirigentes do Azul Azul por não terem reforçado o plantel da La Liga como deviam.

“Vidal não se conteve nas suas críticas ao trabalho de Johnny Herrera como comentador desportivo.

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“Ele joga com quatro e muda com três. Não joga com quatro, joga com duas linhas de quatro, não joga com três centrais, joga com uma linha de cinco. Concordo com ele (Pellegrino), com todas as falhas na parte diretiva. (Michael) Clark toma decisões sozinho, passa pelo raj*** para a direção do Azul Azul, com todo o respeito pelas pessoas que lá estão, mas toma decisões sozinho, com a nuvem que é o dono do clube que ninguém sabe quem é”, disse.

“A direção desportiva que devia vestir as calças ao professor Pellegrino para lhe exigir, de uma forma ou de outra, como é que ele podia arriscar, os jogadores que podia trazer, mais plantel. Infelizmente, isso não existe. Ele chegou como secretário de Ronald Fuentes, para mim continua a ser praticamente isso”, disse.

“Com este plantel, chegou primeiro. Ele está a pedir reforços, tudo bem. Mas ele pede reforços e tem o 9 goleador do ano passado, tem um dos melhores jogadores do ano passado que não é citado, o jogador mais promissor, o Lucas Assadi, que todo mundo acha que é (…) todo mundo não pode estar errado, todo mundo pede ele e o cara não usa. Eu também não usaria o Osório”, concluiu.

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