Nolberto Solano diz que os jogadores da Geração de Ouro do Chile já entraram “num processo de saída”.

O futebolista peruano reformado e antigo jogador histórico da seleção nacional, Nolberto Solano afirmou que Eduardo Berizzo terá uma tarefa difícil para qualificar a seleção chilena para o próximo Campeonato do Mundo nos Estados Unidos, México e Canadá 2026 sem um substituto de qualidade para os jogadores da Geração de Ouro.Ele disse que eles já entraram em “um processo de saída”.

De acordo com Solano, jogadores como Alexis Sánchez, Arturo Vidal ou Gary Medel “ainda sobrevivem na sua seleção” devido às poucas alternativas que o treinador chileno tem para os substituir no longo processo do Campeonato do Mundo, que esta noite tem um novo episódio com o jogo entre as selecções do Chile e do Peru no estádio Monumental (21:00).

Os problemas do Chile

“Berizzo é um bom treinador que tem de lidar com este momento difícil. Vai ser difícil entender essa mudança e esse processo porque aquela bela geração que os fez viver momentos de sucesso já entrou no processo de saída, o que é natural no futebol”, disse o árbitro inca em conversa com a TNT Sports.

“Não vamos exigir a mesma energia de há 10 anos a Arturo Vidal, Alexis Sanchez e Gary Medel, que ainda sobrevivem na sua seleção”, disse Solano, que alertou para a iminente reforma das estrelas chilenas.

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“Eles tinham aquela boa geração que começou com Marcelo Bielsa e Jorge Sampaoli, mas quando se tem esse cenário, pensa-se sempre que se vai ter uma seleção jovem e chega uma altura em que não se tem e isso acontece no futebol”, esclareceu.

No que diz respeito ao jogo desta noite, Solano está confiante de que será um duelo apertado, com duas equipas a precisarem de pontos nestas eliminatórias.

A obrigação de voltar a ser respeitado em casa

Com poucas mudanças: Eduardo Berizzo já definiu o time titular da seleção chilena para a partida contra o Peru.

“Será certamente um jogo em que, conhecendo as necessidades das duas equipas, será muito protegido e em que os riscos para ambas as equipas serão poucos e será muito renhido porque ambas querem ganhar”, avisou.

“Não devemos estar confiantes porque há muitas equipas boas e vão ser muito difíceis. Este formato dá esperança a todos e, à exceção da Argentina e do Brasil, que vão ou não vão, todos são candidatos à qualificação.

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