O Diretor Executivo da Corporação dos Jogos Pan-americanos de 2023, Harold Mayne-Nocholls, O responsável ilibou a organização do evento desportivo do erro cometido esta manhã na medição dos tempos da prova de marcha feminina.
A situação ocorreu no início da prova, quando as atletas tiveram de percorrer os 20 quilómetros da competição sem um registo oficial dos seus tempos porque o percurso estava incorretamente marcado.
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Esta polémica foi abordada por Mayne-Nicholls, que em conversa com a rádio Cooperativa, esclareceu que a “má medição do circuito” não teve nada a ver com qualquer erro dos organizadores dos jogos, mas foi da responsabilidade dos funcionários da World Athletics, encarregados de registar os tempos e marcar o percurso dos concorrentes.
“Não temos qualquer responsabilidade. Cumprimos, como em todo o lado, as instruções do especialista na matéria. Vieram cá pessoas do Atletismo Mundial e mediram, o que é que podemos fazer? Seguir as instruções deles e foi isso que fizemos”, lamentou o dirigente, que descreveu o erro como “um pedaço de papel”.
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“O CEO da corporação insistiu, explicando que o subsequente adiamento da corrida masculina se deveu ao facto de estarem atualmente a trabalhar no problema com o percurso. “Iam corrigi-lo”, disse.
“Como é que se vai perceber que se cometeu um erro e não o corrigiram? Não creio que seja assim tão difícil. Não é nosso, mas é um grande erro, como é que se vai medir mal? É um erro muito grave. Não afecta os Jogos, mas também não é bom”, concluiu.