Martín Vidaurre, o ciclista chileno de 23 anos, ficou a um passo de se tornar um duplo medalhista pan-americano no domingo.No entanto, no sprint final do grande evento de ciclismo de estrada, ele perdeu suas esperanças para o equatoriano Jonathan Narváez, o argentino Eduardo Sepúlveda e o uruguaio Antonio Fagundez.
Apesar de Vidaurre não ser um dos expoentes tradicionais do Chile, por ser um ciclista de montanha, deixou claro que o ciclismo nacional ganhou uma figura de exportação mundial.
Já tinha dado uma medalha de prata ao país no BTT Cross Country (primeira medalha dos jogos), e as suas esperanças de uma medalha inédita na estrada foram realçadas durante o seu percurso por milhares de compatriotas que o acompanharam ao longo de todo o trajeto. Um apoio que Vidaurre agradeceu quando cruzou a linha de chegada em quarto lugar.
“É super difícil, estava aqui a aprender, fiz uma volta sozinho, tentei encontrar a fuga, tentei fazer tudo mais ou menos bem, tive cãibras desde a quinta volta, e no final não perdi nada”, lamentou o ciclista nacional, mais pela desilusão que, na sua opinião, proporcionou aos adeptos chilenos que o apoiaram durante toda a prova. “O público foi impressionante. Impressionante a quantidade de gente, acho que no BTT faltou um bocadinho mais, e agora impressionante. Nunca tinha vivido nada assim, mas a verdade é que estou muito zangado, porque tínhamos a medalha, tínhamos tudo para ser ouro! Faltou um bocadinho mais de experiência, não sei”, explicou.A tristeza de Vidaurre nos Jogos Pan-Americanos de 2023
“Mas havia dois equatorianos, que estavam a trabalhar, a poupar. Tive de fazer um grande esforço no início para ir sozinha, para chegar à fuga, e depois tive de aguentar a fuga. E, no final, tiraram-nos a medalha por causa do conchetu***”, disse Vidaurre, que, apesar de ter enfrentado vários problemas na fase final da competição, evitou culpar os outros, assumindo que lhe faltava algo mais para conseguir uma medalha.
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“Houve uma confusão, não sei quem entrou pela direita, e se isso não tivesse acontecido eu estaria pronto. Houve falta de comunicação? Não, não há comunicação com os outros. Não sei, acho que houve uma queda do Puma (José Luis Rodríguez), que caiu no início. Essa queda foi lamentável, porque o Puma era o jogador-chave, é o chefe de equipa, e eu venho aqui para aprender com os meus colegas de equipa. Foi um trabalho de equipa, dei o meu melhor aqui no final, mas puajjj, não sei, ainda me custa assimilar tudo, mas tínhamos ali a medalha!
“Não me interessa se competi com os melhores do mundo, porque olha para as pessoas todas. Foi pela medalha. É uma pena tremenda, mais uma vez, mas temos de continuar a aprender. E insisto, tremendamente todos (os adeptos), acho que o ciclismo tem de continuar, temos de continuar a apoiar a modalidade. Foi uma festa tremenda, sacrificámo-nos muito, eu pela minha parte também, e foi muito bom ver o monte cheio de gente, aqui todas as ruas. E mais uma vez, estou muito triste por terminar em quarto lugar”, concluiu.
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