Dois testes foram, praticamente, devastadores no caso de Byron Castillo. Numa delas, o CAS menciona a conclusão de Jaine Jara sobre as irregularidades no registo de nascimento do ex-jogador do Barcelona SC.
Para além disso, um áudio publicado por Correio da Manhã assinala que Castelo admite que não nasceu no Equador e que a sua origem é de Tumaco, Colômbia. Estes pormenores permitiram que as três unidades a menos de La Tri permanecessem nas actuais eliminatórias.
Texto de Francisco Egas
Na manhã de terça-feira, 14 de novembro, o presidente da Federação Equatoriana de Futebol (FEF), Francisco Egas, pronunciou-se. Em diálogo com La Red ele afirmou que a justiça equatoriana concluiu que Castillo é equatoriano.
“A FEF não interferiu neste assunto. Nós, como deve ser, aguardamos a resolução da justiça equatoriana. Neste caso, não houve o famoso áudio que Crnel. Jara tinha, acrescentou em primeira instância.
“A justiça equatoriana determinou que Byron Castillo é equatoriano e que lhe devia ser entregue o bilhete de identidade e o passaporte. O Registo Civil não conseguiu provar o contrário, pelo que a decisão foi favorável ao jogador.
Fala-se muito da falta de conhecimento em todas as matérias, agora ainda mais com Byron Castillo. A decisão do Tribunal suíço é uma revisão da atuação correcta ou não do CAS neste caso. Não vão mais longe.
Infelizmente, a soberania do nosso país não foi respeitada. Byron Castillo não brincou com documentos falsos, a justiça do nosso país aceitou todas as provas apresentadas e afirmou que ele era equatoriano.
O Equador tem de continuar lutando nas eliminatórias e deixar esse problema de lado. Temos de lutar por esses três pontos em campo, concluiu.