O presidentes do Chile, Brasil, Bolívia, México, Colômbia e Paraguai, assinaram uma carta dirigida ao Presidente dos EUA, Joe Biden, na qual solicitam para apoiar a Argentina na sua procura de flexibilidade por parte da Fundo Monetário Internacional (FMI) no pagamento da dívida de milhões de dólares que o país sul-americano tem para com a organização internacional.
“Nós, os líderes da região, acreditamos que aé possível encontrar uma saída consensual que permita à Argentina ultrapassar a situação atual. Não é viável nem desejável que exigências que não tenham em devida conta a alteração das circunstâncias mergulhem a Argentina numa crise desnecessária que interromperia a recuperação em curso”, diz a carta.
“A inflexibilidade do FMI para rever os parâmetros do acordo no contexto da seca descrita corre o risco de transformar um problema de liquidez num problema de solvabilidade”.acrescenta.
O Governo de Alberto Fernández atribui a dívida da Argentina com o FMI ao anterior governo de Mauricio Macri, quando o país recebeu o maior empréstimo da história do FMI.
O país, com o apoio de outras nações latino-americanas, está a tentar que o organismo internacional chegue a acordo sobre uma solução que permita à Argentina crescer, gerar emprego e aumentar as suas exportações, “para que o país, por sua vez, possa cumprir os prazos de vencimento do referido empréstimo”.
“A Argentina solicitou uma revisão para resolver as dificuldades apresentadas pelo ano atípico para servir como uma ponte até que os projectos em curso amadureçam”, diz a carta.