Vargas Llosa tem alta do hospital e “está recuperado”.

O escritor hispano-peruano Mario Vargas Llosa “já recuperado” da COVID-19, de que foi vítima pela segunda vez, e que o obrigou a ser internado num hospital de Madrid, de onde teve alta esta sexta-feira (7.07.2023), segundo informou o seu filho Álvaro numa mensagem no Twitter.

“Como já é público, o meu pai teve alta e está recuperado”.diz a breve mensagem do filho do Prémio Nobel da Literaturaque agradece a atenção dos profissionais do Hospital Ruber Internacional.

Ele também enfatiza que “inúmeras pessoas nos enviaram mensagens comoventes de muitos países nos últimos dias”.

“Um grande obrigado a todos vós! Um grande obrigado a todos vós! Un grand merci à vous tous!”, conclui o texto escrito pelo filho do romancista em espanhol, inglês e francês.

Vargas Llosa, 87 anos, teve de ser hospitalizado em abril de 2022 devido à COVID-19 no mesmo hospital de Madrid, onde vive.

O escritor, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 2010, foi internado no sábado após contrair a doença pela segunda vez em quinze meses, a primeira vez foi em abril de 2022.

Vargas Llosa, um dos grandes nomes do “boom latino-americano”.

Vargas Llosa foi um dos grandes protagonistas do “boom latino-americano”, juntamente com o colombiano Gabriel García Márquez, o argentino Julio Cortázar e o mexicano Carlos Fuentes, um fenómeno literário que, nas décadas de 1960 e 1970, tornou estes então jovens criadores conhecidos em todo o mundo.

Nascido na cidade de Arequipa, no sul do Peru, a 28 de março de 1936, no seio de uma família de classe média, Vargas Llosa foi criado pela mãe e pelos avós maternos em Cochabamba (Bolívia) e depois no Peru.

A sua longa carreira literária começou em 1959, quando publicou o seu primeiro livro de contos, “Los jefes”, que lhe valeu o Prémio Leopoldo Alas.

Mas ganhou notoriedade com a publicação do romance “La ciudad y los perros” (A cidade e os cães), em 1963, seguido três anos depois por “La casa verde” (A casa verde). O seu prestígio consolidou-se com o romance “Conversa na Catedral” (1969).

Seguiram-se “Pantaleón y las visitadoras”, “La tía Julia y el escribidor”, “La guerra del fin del mundo”, “¿Quién mató a Palomino Molero?”, “Lituma en los Andes” e “El pez en el agua” (memória da sua campanha eleitoral), “La fiesta del Chivo” e “El sueño del celta”, publicados pouco antes de receber o Prémio Nobel em 2010.

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