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Ucrânia ativa defesa aérea na região de Odessa

A Ucrânia activou na terça-feira (18.07.2023) cedo em defesas aéreas na região costeira de Odessa.anunciaram as autoridades, horas após o fim do acordo com a Rússia sobre a exportação de cereais através do Mar Negro.

A região de Odessa acolhe os terminais marítimos a partir dos quais os cereais ucranianos foram expedidos ao abrigo deste acordo. acordo concluído com a mediação da Turquia e da ONU.

Um incêndio deflagrou num dos “instalações” no porto de Mykolaiv na segunda-feira, segundo o presidente da câmara da cidade portuária que dá à Ucrânia acesso ao Mar Negro.

“É bastante grave”, disse o prefeito Oleksandr Senkevich sobre o incêndio via Telegram, acrescentando que mais detalhes seriam divulgados mais tarde.

“Odessa. O trabalho de combate da defesa aérea continua”, anunciou Sergiy Bratchuk, porta-voz militar na região, no Telegram.

A Rússia estava “a atacar o sul da Ucrânia com ataques de drones”, acrescentou o chefe da administração militar da região, Oleg Kiper, na mesma plataforma.

Alertas de ataque em mais regiões

O comando de operações do sul da Ucrânia também afirmou que a Rússia estava a atacar “regiões do sul com aviões de assalto não tripulados”.

Foram igualmente anunciados alertas de ataques aéreos nas regiões de Mykolaiv, Kherson, Zaporiyia, Donetsk, Kharkov, Dnipropetrovsk, Poltava, Kirovograd e Cherkasy.

A Reuters não conseguiu verificar a informação de forma independente.

Os alertas de ataques aéreos soaram em muitas regiões ucranianas durante horas antes de serem cancelados por volta das 04:30 horas locais (03:30 CET).

A invasão russa em fevereiro de 2022 levou ao bloqueio dos portos na costa do Mar Negro da Ucrânia, um dos principais produtores de cereais do mundo, causando grandes tensões no mercado alimentar global.

O acordo assinado em julho de 2022 com a Rússia voltou a permitir o trânsito de cereais através do Mar Negro, mas a Rússia recusou-se a renovar o pacto que expirou na segunda-feira à meia-noite, hora de Istambul (21H00 GMT).

Moscovo argumenta que a parte do acordo que garantia as exportações de produtos alimentares e fertilizantes russos não estava a ser cumprida.

Marcia Pereira

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