Israel y Estados Unidos assinaram um acordo de reciprocidade na quarta-feira (19.07.2023) que abre caminho para que os israelitas acedam à programa de isenção de vistos dos EUAinformaram os dois governos.
Nos termos do acordo, que entrará em vigor na quinta-feira, todos os cidadãos americanos, incluindo os de origem palestiniana, poderão chegar a Israel através de todos os seus portos de entrada, como o Aeroporto Internacional Ben Gurion de Telavive.
Até agora, Israel impedia frequentemente os palestinianos-americanos de chegarem a Ben Gurion e obrigava os que queriam ir para a Cisjordânia ocupada e para a Faixa de Gaza a entrarem pela Jordânia e pelo Egipto, respetivamente.
Assim, o governo de Benjamin Netanyahu está a tentar iniciar negociações com a administração de Joe Biden para que Israel possa aderir ao programa Visa Waiver, que permitiria aos israelitas viajar para os Estados Unidos sem visto.
“Outro passo importante no caminho para a isenção de visto. Israel e os Estados Unidos assinaram hoje um acordo de reciprocidade que permitirá a Israel aderir ao programa de isenção de vistos”, afirmou um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, explicou que este acordo garantirá “igualdade de tratamento a todos os cidadãos americanos, independentemente da sua origem nacional, religião ou etnia”, uma vez que os palestinianos-americanos poderão entrar através de Ben Gurion.
De acordo com a imprensa israelita, o novo acordo terá um período experimental de um mês, após o qual os EUA decidirão se Israel é ou não elegível para o seu programa de isenção de vistos.
A este respeito, o porta-voz do Departamento de Estado afirmou que Israel ainda não cumpriu “a lista completa de requisitos” para entrar no programa.
No entanto, afirmou que Washington e o governo israelita estão a trabalhar “em estreita colaboração” para garantir que Israel possa aderir ao Visa Waiver o mais rapidamente possível.
Washington é o principal aliado de Israel, mas as relações esfriaram fortemente na sequência do políticas do governo do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu.o governo mais à direita na história do estado judeu.