Elon Musk afirma ter evitado o ataque da Ucrânia à frota russa

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By jacuriradio_

O bilionário Elon Musk afirma ter evitado um ataque de Ucrânia a uma base russa no ano passado. Segundo ele, conseguiu-o ao recusar o pedido de Kiev para ativar o acesso à Internet no Mar Negro, perto da península do Mar Negro. Crimeia.

O serviço de Internet por satélite Starlink, operado pela empresa de Musk, SpaceX, foi implantado na Ucrânia pouco depois de ter sido invadida pela Rússia em fevereiro de 2022.

“Houve um pedido de emergência das autoridades governamentais (ucranianas) para ativar o Starlink para Sevastopol. A intenção óbvia era afundar a maior parte da frota russa” na área, escreveu Musk em sua plataforma X.

Sevastopol é a base da frota russa do Mar Negro na Crimeia. “Se tivesse aceite o pedido, a SpaceX teria sido explicitamente cúmplice de um grande ato de guerra e de uma escalada do conflito”, disse Musk.

Biografia de Elon Musk

A mensagem do magnata foi uma resposta a um excerto publicado de uma biografia sua, escrita por Walter Isaacson. No excerto publicado por The Washington Post na quinta-feira (7.9.2023), Isaacson escreveu que Musk “falou com o embaixador russo nos Estados Unidos”, que “lhe disse explicitamente que um ataque ucraniano na Crimeia desencadearia uma resposta nuclear” da Rússia.

Musk “disse então secretamente aos seus engenheiros para desactivarem a cobertura num raio de 100 km da costa da Crimeia. Quando os drones (submarinos) ucranianos se aproximaram da frota russa em Sevastopol, perderam a ligação e afundaram-se sem causar danos”, segundo o autor.

No entanto, noutra publicação feita no dia anterior, Musk deu outra versão. “As regiões Starlink mencionadas não foram activadas. A SpaceX não desativou nada”, disse. Além disso, o fundador da Tesla disse que “ambos os lados deveriam concordar com uma trégua. A cada dia que passa, mais jovens ucranianos e russos estão a morrer para ganhar e perder pequenos pedaços de território, com as fronteiras praticamente inalteradas. Não vale a pena perder as suas vidas. MS (afp/Spiegel)

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