Cerca de 60.000 e-mails ligados à diplomacia dos EUA foram pirateados durante um ciberataque de alegada origem chinesa. divulgado em julho e que teve como alvo o Departamento de Estado, disse o porta-voz do ministério na quinta-feira (28.09.2023).
“Aproximadamente 60.000 e-mails não classificados foram vazados durante esta violação”.disse o porta-voz Matthew Miller. O porta-voz reiterou que nenhum dos sistemas seguros que contêm informações classificadas foi pirateado.
O governo dos EUA revelou em julho a existência deste ataque informático, que a Microsoft afirmou ter de origem chinesa e que visava agências federaisincluindo o Departamento de Estado.
Até à data, Washington tem-se recusado a responsabilizar alguém pelo ataque, mas afirma não ter “nenhuma razão para duvidar da atribuição de responsabilidade declarada publicamente pela Microsoft”.que depois falou de um “ator baseado na China a que a Microsoft chama Storm-0558”.
No final de maio, os EUA, os seus aliados ocidentais e a Microsoft já tinham denunciado um “ator cibernético” patrocinado pela China que se tinha infiltrado nas redes de infra-estruturas críticas do governo dos EUA.
Num relatório do Departamento de Estado divulgado na quinta-feira, os Estados Unidos também denunciaram uma campanha maciça de desinformação por parte da China, que ameaça, segundo o relatório, a liberdade de expressão em todo o mundo.