Cinco pessoas, incluindo um médico, morreram num tiroteio num hospital hospital privado no estado de Sinaloa (noroeste) do México, informaram as autoridades locais na sexta-feira.
De acordo com um relatório do gabinete do procurador estatal, o incidente ocorreu por volta da meia-noite de quinta-feira, quando homens armados invadiram a clínica na cidade de Culiacán, a capital do estado.
Um médico que foi atingido pelas balas, e dois supostos agressores morreram no local.
Um terceiro atirador ficou ferido e foi levado para um hospital público para tratamento, mas aí, segundo as autoridades, conseguiu roubar a arma a um polícia e deu um tiro na cabeça e suicidou-se.
Uma mulher que estava na clínica também foi atingido por tiros. Foi levada para a Cruz Vermelha, onde morreu mais tarde em consequência dos seus ferimentos.
Segundo a imprensa local, os assaltantes entraram no hospital com o objetivo de matar um homem que tinha sido internado devido a um ferimento de bala, mas havia outros indivíduos armados no interior do hospital e o confronto teve início.
Línea Direta, um portal de notícias de SinaloaO vídeo, alegadamente proveniente das câmaras de segurança do hospital privado onde ocorreu o tiroteio, foi divulgado.
As imagens mostram homens armados e a correr pelos corredores. Um indivíduo é também visto como tendo sido morto durante a luta.
O vídeo também mostra o momento em que outro dos assaltantes é ferido com uma arma na mão, que foi depois recolhida e levada por outro dos atiradores.
Noutros locais, vê-se médicos que tentam proteger-se e, ao mesmo tempo, prestar atenção ao seu companheiro que foi atingido por balas e morreu no local.
Sinaloa, onde um dos maiores cartazes cartéis de droga Méxicotem sido, desde há décadas, palco de confrontos armados entre grupos rivais ou de confrontos entre criminosos e forças de segurança.
México tem mais de 420.000 mortos e cerca de 100.000 desaparecidos, a maioria dos quais atribuídos a combates entre organizações criminosas, desde o lançamento de uma controversa ofensiva militar antidroga em dezembro de 2006.