Os Estados Unidos, a Europa e muitos outros países condenaram fortemente, no sábado, os ataques do Hamas contra Israel. Hamas contra Israel e foram lançados avisos sobre o risco de um “escalada regional de grandes proporções”.
Diversas mensagens dirigidas a Israel e à Faixa de Gaza
Estados Unidos
O Presidente Joe Biden insistiu que o apoio dos EUA a Israel é “sólido e inabalável”.
O Departamento da Defesa afirmou, por seu lado, que Washington dará a Israel tudo o que este país necessitar.
União Europeia
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenou os ataques como “terrorismo na sua forma mais desprezível” e afirmou que Israel tem “o direito de se defender”.
Nações Unidas
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, condenou “com a maior veemência possível o ataque do Hamas” a cidades israelitas e apelou a que se evitem novos confrontos entre Israel e o Hamas.
Rússia
Moscovo manifestou a sua preocupação com uma “súbita escalada da situação na zona de conflito israelo-palestiniana”.
“Apelamos às partes palestiniana e israelita para que apelem a um cessar-fogo imediato, renunciem à violência e mostrem a necessária contenção”, afirmou a porta-voz diplomática russa.
China
No domingo, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a China afirmou estar “profundamente preocupada” com a “escalada dramática” e instou todas as partes a “manterem a calma, a exercerem contenção, a cessarem imediatamente o fogo, a protegerem os civis e a evitarem uma maior deterioração da situação”.
Irão
Um conselheiro militar do líder supremo iraniano, Ayatollah Ali Khamenei, saudou a ofensiva contra Israel.
“Apoiamos esta orgulhosa operação ‘Al-Aqsa Flood’ e estamos certos de que a Frente de Resistência (movimentos pró-iranianos que se opõem a Israel, NDR) também a apoia”, declarou o general da Guarda Revolucionária Yahya Rahim-Safavi à agência noticiosa Isna.
Qatar
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar afirmou que “considera Israel o único responsável pela atual escalada devido às suas contínuas violações” e apelou à comunidade internacional para que “evite que estes acontecimentos sejam utilizados como pretexto para atiçar as chamas de uma nova guerra desigual contra os civis palestinianos”.
Turquia
O Presidente Recep Tayyip Erdogan instou os israelitas e os palestinianos a “agirem de forma razoável” e a “absterem-se de agir impulsivamente, o que aumentaria as tensões”.
Ucrânia
“O direito de Israel a defender-se é indiscutível”, reagiu o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, cujo país enfrenta uma invasão do exército russo.
“O terrorismo é sempre um crime, não apenas contra um país ou vítimas específicas, mas contra a humanidade”, acrescentou.
Egipto
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio apelou “tanto aos palestinianos como aos israelitas para darem provas da máxima contenção” e alertou para “o grave perigo da escalada em curso”.
Brasil
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil condenou em comunicado “a série de bombardeamentos e ataques terrestres efectuados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza”.
O país, que detém a presidência do Conselho de Segurança da ONU, convocou uma “reunião de emergência” do órgão para discutir a crise.
Índia
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse estar “profundamente chocado” com o ataque e manifestou a sua solidariedade para com Israel.
França
O Presidente francês, Emmanuel Macron, “condenou veementemente os ataques terroristas que têm como alvo Israel” e expressou a sua “total solidariedade” para com as vítimas. Paris também “reafirmou a sua absoluta rejeição do terrorismo e o seu apego à segurança de Israel”.
Venezuela
Num comunicado publicado no dia X, o governo venezuelano manifestou a sua “profunda preocupação” com a escalada na Faixa de Gaza e considerou-a “o resultado da impossibilidade de o povo palestiniano encontrar na legalidade internacional multilateral um espaço para fazer valer os seus direitos históricos”.
Reino Unido
“Israel tem o direito absoluto de se defender”, declarou o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak. Londres “apoiará sempre o direito de Israel a defender-se”, declarou a diplomacia britânica.
Espanha
A Espanha expressou a sua indignação perante a “violência cega” dos ataques “terroristas” do Hamas contra Israel, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albares.
Argentina
O Presidente argentino Alberto Fernández expressou em X a sua “enérgica condenação e repúdio do brutal ataque terrorista perpetrado pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza contra o Estado de Israel”.
Peru
O Peru “condenou veementemente os ataques terroristas perpetrados pelo grupo Hamas contra o Estado de Israel” e manifestou a sua solidariedade “com o povo israelita, as vítimas e as suas famílias”.
Bolívia
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bolívia emitiu um comunicado em que exprime a sua “profunda preocupação” com a crise.
“Fazemos um apelo urgente à paz, ao desanuviamento da violência, à preservação da vida e dos direitos humanos”, diz o comunicado.
A declaração critica igualmente “a inação das Nações Unidas e do Conselho de Segurança”.