O Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yiafirmou na sexta-feira que a causa do conflito entre Israel e o Hamas é uma “injustiça histórica” contra os palestinianos, depois de se ter reunido com o chefe da política externa da UE em Pequim.
“A raiz deste problema reside no longo atraso na concretização da aspiração da Palestina de criar um Estado independente. e no facto de a injustiça histórica sofrida pelo povo palestiniano não ter sido corrigida”, afirmou Wang após o encontro com Josep Borrell.
Apoio à Palestina no Médio Oriente
Do Iraque ao Egipto, passando pelo Líbano, Jordânia e Irão, milhares de pessoas manifestaram-se esta sexta-feira nos países do Médio Oriente em apoio à Palestina. apoio aos palestinianos na Faixa de Gaza, que tem estado sob bombardeamento israelita nos últimos sete dias. em resposta à ofensiva lançada pelo movimento islamita Hamas.
“Não à ocupação! Não aos Estados Unidos!” gritaram no centro de Bagdade.a capital iraquiana, depois de o líder xiita Moqtada Sadr ter apelado a um protesto “em apoio de Gaza” e contra Israel, informou um jornalista da AFP.
“Esta manifestação visa condenar o que está a acontecer na Palestina ocupada, o derramamento de sangue e a violação dos direitos”, disse Abu Kayan, um dos organizadores do protesto.
A Faixa de Gaza, sitiada e governada pelo Hamas desde 2007, tem sido alvo de bombardeamentos diários desde sábado.quando militantes do movimento islamista invadiram o território israelita a partir do enclave, matando mais de 1300 pessoas, na sua maioria civis.
Até à data, os bombardeamentos israelitas causaram a morte de mais de 1799 pessoas. no empobrecido enclave de 362 km2, onde vivem mais de dois milhões de pessoas e que se encontra sob um bloqueio israelita terrestre, marítimo e aéreo desde 2007.
No Egipto, vídeos publicados nas redes sociais mostram centenas de manifestantes a entoar palavras de ordem em solidariedade com Gaza, perto da mesquita Al-Azhar, no Cairo.
“Os países árabes e muçulmanos têm o dever e a responsabilidade de prestar ajuda humanitária urgente e ajudar os palestinianos em Gaza”.A Universidade de Al-Azhar, a maior instituição do Islão sunita, declarou em comunicado.