O Brasil registrou um crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) durante o segundo trimestre de 2024, alcançando a segunda posição no ranking global de expansão econômica.
De acordo com a Austin Ratings, que analisou 53 países, esse resultado coloca o Brasil ao lado de Arábia Saudita e Noruega, que também tiveram o mesmo percentual de crescimento no período. No topo do ranking, aparece o Peru, com uma alta de 2,4% no PIB.
Crescimento sustentado pelos setores de indústria e serviços
A recuperação econômica brasileira no segundo trimestre foi puxada pela Indústria e Serviços, dois setores que demonstraram força em um cenário de desafios globais. A Indústria cresceu 1,8%, impulsionada pela maior demanda por eletricidade, especialmente com a manutenção da bandeira tarifária verde, que garantiu preços mais baixos de energia. Construção civil e indústrias de transformação também mostraram crescimento consistente, contribuindo para a alta do PIB.
Já o setor de Serviços, que representa uma parcela significativa da economia brasileira, registrou um avanço de 1%. Esse desempenho é visto como um reflexo da recuperação gradual do consumo e da demanda interna. Em contrapartida, o setor de Agropecuária apresentou uma retração de 2,3%, destacando uma mudança na dinâmica dos motores de crescimento da economia nacional.
Perspectivas para 2024 e otimismo do mercado
Com o resultado do segundo trimestre, o mercado e especialistas estão revisando suas previsões para o crescimento do PIB brasileiro em 2024. A Austin Ratings projeta uma alta de 2,46% para o ano, enquanto o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que essas estimativas possam ser ajustadas para cima, considerando o bom desempenho recente.
“Os números mostram uma recuperação consistente e indicam que o país está no caminho certo”, destacou Haddad, sugerindo um cenário de maior otimismo. O crescimento acima da média global de 0,5% e dos BRICS, que cresceram 1,1%, reforça o posicionamento do Brasil como uma economia em recuperação.
O Brasil segue como a oitava maior economia do mundo, com um PIB projetado em R$ 2,3 trilhões para 2024, representando 2,1% da economia global. Para os próximos meses, a expectativa é que a combinação de uma política econômica estável e uma recuperação contínua dos setores estratégicos possa impulsionar ainda mais o crescimento.
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