O jornalista Eugenio “Keno” Salinas, conhecido nos últimos anos graças às suas inúmeras coberturas de eventos dos mais importantes desportistas nacionais, teve de esclarecer nas suas redes sociais a confusão que muitos espectadores de Roland Garros tiveram quando o confundiram com o treinador de Nicolás Jarry.
Tudo porque a antiga estrela do CHV e um dos primeiros apresentadores do extinto programa “Primer Plano”, era uma figura regular nas transmissões televisivas dos jogos do chileno em Roland Garros, sempre atrás do natural de Vitacura, falando e gesticulando sempre que Jarry se sentava no seu lugar.
Primeiro foi através das redes sociais, onde publicou uma extensa explicação para as dúvidas dos seus seguidores.e esta segunda-feira, em conversa com lun.comonde o comunicador esclareceu a verdadeira ligação com o seu compatriota.
“Antes das centenas de fotos que me chegam por interna perguntando se eu sou o treinador de @NicoJarry, esclareço que nada me honraria mais, mas sou enviado por @biobio @24HorasTVN @redgol e gostei como você do triunfo sobre (o americano Marcos) Giron, por 6/2, 6/3, 6/7 (7) e 6/3″, escreveu Salinas, que deu todo o crédito pelo grande desempenho atual de Jarry ao seu verdadeiro treinador, o espanhol Juan Ozón. “O grande arquitecto é Juan Ozón. O espanhol tem-no totalmente concentrado, mentalmente e com uma consistência que nos permite ter esperança mesmo contra o temível @casperruud, que vem demoníaco. O facto de ter levado a mão à boca não foi para lhe dar instruções, mas para tossir”, explicou o jornalista horas antes da partida que Jarry perdeu esta manhã para o tenista norueguês.
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Já consciente do impacto do seu post nas redes sociais, Salinas ratificou em mon.com que a sua relação com Jarry é apenas a devoção de um fã.
“Desde o primeiro jogo que estava atrás dele, por hábito. Quando as pessoas viam que eu estava a levar a boca e a dizer: ‘Vá lá’, havia confusão, hahaha, O jornalista, que aproveitou a oportunidade para realçar a grande mudança na mentalidade e no desempenho do seu compatriota sob a orientação de Ozon, disse
“Vi-o jogar quando Nico Massú se estreou, se bem me lembro, na República Dominicana. Aí, ele tinha problemas físicos graves, relacionados com o coração. Ficámos todos para trás, ele era tão jovem, magro e alto. E agora vê-lo tornar-se um homem a sério, um profissional, que sabe o que está a fazer, é incrível. Ele conseguiu a consistência de que precisava para durar e ser regular, diz Salinas, convencido de que Jarry ainda não atingiu o tecto da sua carreira no circuito ATP.
“Vou fazer uma comparação arriscada. Quando joguei com a selecção de Marcelo Bielsa, não sabia como ia ser o jogo, mas sabia como eles iam jogar: atacar e pressionar o início. Isso acontece comigo com Nico hoje. Entramos sabendo que há um tipo que tem o controlo absoluto de tudo o que está a fazer”, disse ele.
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Em todo o caso, Salinas afirma que Jarry não só encontrou em Ozon o gestor da sua ascensão desportiva, como a decisão de viajar acompanhado pela mulher e pelo filho foi fundamental para conseguir essa tranquilidade mental para enfrentar melhor os seus jogos nos torneios ATP.
“Penso que a sua mulher Laura é o elo principal desta corrente, acompanhando-o juntamente com o seu filho Juanito. Ele está a viver uma fase esplêndida e nem todos se podem dar a esse luxo. No outro dia, confessou que viajava com a família por recomendação do seu avô Jaime Fillol. A solidão é muito difícil, viver sozinho. Foi uma decisão acertada e a sua mulher deve ter um papel muito mais activo do que sabemos. Sei que são muito católicos, que vão à missa, coisa que pouca gente sabe. Há pormenores como o amor de Nico por ele em cada momento em que levanta o punho”, sublinha.
“Penso que Juan Ozón é um treinador diferente dos outros do circuito. Ele vem do mundo dos negócios, de atingir objectivos, até de ter lucro, mas trouxe-o para o desporto e fez com que Nicolás levasse muito a sério o que está a fazer. Ele está a aperceber-se da magnitude das coisas que pode alcançar. Quando Nico ganhou o torneio em Santiago, Ozon decidiu tirar umas férias e garanto-vos que, quando terminar a sua estadia em Roland Garros, irá com a mulher e o filho fazer uma pausa. Estão a tratar disso com planeamento estratégico, conclui.
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