Depois de vencer a Copa Chile na quarta-feira, o Colo Colo regressou ontem de Iquique a Santiago. Nas próximas horas são esperadas definições do Blanco y Negro, a começar pela mais importante: a continuidade ou saída de Gustavo Quinteros.
Para esta sexta-feira foi anunciada uma conversa entre o concessionário e o treinador, onde o futuro deste último deverá começar a ser esclarecido. Vários factores estão a ser analisados por uma direção dividida, que se detalham a seguir.
Nos pouco mais de três anos em que esteve à frente do Colo Colo, Quinteros foi o treinador mais bem-sucedido em casa. Prova disso são os quatro títulos conquistados, um no Campeonato Nacional, dois na Copa Chile e um na Supercopa, além de ter salvado o time do rebaixamento na sua temporada de estreia. No entanto, no Blanco y Negro faz-se ouvir que o “Cacique” perdeu duas vezes na reta final do torneio, em 2021 contra a Universidad Católica e agora às mãos do Huachipato. A primeira poderia ser entendida pelos factores externos derivados da pandemia, mas a segunda deixou dúvidas, especialmente por causa do mau jogo em casa contra a Unión Española.
O Colo Colo chegou até aos quartos de final da Taça Libertadores de 2018, mas a partir daí só frustrações em torneios continentais, uma tendência que Quinteros não conseguiu alterar. Em 2020, treinou apenas o último jogo da fase de grupos da principal competição da América do Sul e perdeu em casa para o Jorge Wilstermann, ficando completamente fora do torneio. Em 2022 e 2023, o “Cacique” teve campanhas idênticas, terminando em terceiro lugar na sua zona e avançando para a Sudamericana. No segundo campeonato mais importante deste lado do mundo, também teve vida curta, sendo eliminado na primeira fase da competição, com uma série de derrotas no Brasil.
Os mercados de transferências têm sido verdadeiras dores de cabeça para Blanco y Negro, com orçamentos limitados que não têm correspondido às expectativas do treinador. Em alguns conselhos de administração, o treinador chegou mesmo a dizer que o plantel tinha mais hipóteses de lutar contra a despromoção do que pelo título. Diante desse cenário, não é raro que o treinador acabe utilizando jogadores formados em casa em vez de contratações, que chegam com salários altos e não condizentes com o desempenho em campo. Os melhores exemplos recentes são o colombiano Fabián Castillo e o paraguaio Darío Lezcano, ambos dispensados por Quinteros na reta decisiva da temporada.
Relacionado com o ponto anterior, Daniel Morón tem sido o principal alvo das críticas do treinador, especialmente durante as janelas de transferências. Nos mercados de transferências, as primeiras opções pedidas por Quinteros geralmente não chegam, como ficou evidente com a chegada de última hora do venezuelano Christian Santos em 2021. O “Papagaio” tem apenas uma pessoa a trabalhar com ele na sua área e tem estado muitas vezes sobrecarregado, tentando conciliar os pedidos do DT com os orçamentos disponibilizados pelo Blanco y Negro. A “proposta desportiva” para 2024 pode ser o grande obstáculo na conversa entre o treinador e a direção dos “albos”.
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