O possível acordo de cessar-fogo entre Líbano e Israel traz expectativas de paz, com base em três principais pontos.
Após semanas de combates intensos, uma possível solução para o conflito entre Líbano e Israel está sendo discutida. O acordo proposto conta com três pontos principais: a interrupção dos combates, a retirada das tropas israelenses do território libanês e negociações sobre as fronteiras dos dois países.
Há a expectativa de que os termos sejam implementados já nesta semana, trazendo um alívio após um dos dias mais violentos do conflito internacional. No entanto, o governo de Benjamin Netanyahu se mantém firme em sua posição de que os Estados Unidos devem liderar as negociações.
O governo de Israel rejeita totalmente a ideia de uma participação ativa da França, que recebeu críticas pela ofensiva israelense em Gaza. A diferença de posturas entre os países tem sido um dos maiores pontos de tensão nas discussões.
Intensificação dos ataques e os impactos no Líbano e Israel
A violência aumentou consideravelmente no fim de semana. Aproximadamente 300 foguetes foram disparados contra Israel, que precisou abrigar um milhão de cidadãos. Em resposta, as forças israelenses realizaram bombardeios concentrados no sul de Beirute. Ao todo, doze ataques aconteceram somente na noite de domingo (24).
O Hezbollah assumiu a responsabilidade por 50 ataques contra tropas israelenses e outras áreas em Israel. Pelo menos 250 projéteis foram lançados contra o território israelense no domingo. A situação se agrava desde o início do conflito, com mais de 3.700 mortos no Líbano e pelo menos 82 soldados e 47 civis israelenses mortos.
A pressão internacional pela paz
As autoridades internacionais, como o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, continuam pressionando pelo fim imediato dos combates. Durante conversas com o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, e o presidente do Parlamento, Nabih Berri, Borrell reiterou:
“Vemos apenas um caminho possível: um cessar-fogo imediato e a plena implementação da Resolução 1701 da ONU.”
Desde que o conflito teve início, em outubro de 2023, a pressão internacional tem crescido. A ONU e outros países pedem uma solução rápida para evitar mais vítimas e destruição, enquanto as negociações continuam a evoluir. A resolução da situação pode ser crucial para a paz duradoura na região.
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