Ataque aéreo com 200 drones é o maior registrado, provocando danos significativos em infraestruturas e áreas residenciais.
Na noite de terça-feira, as Forças Armadas da Ucrânia relataram um ataque sem precedentes da Rússia, envolvendo cerca de 200 drones. A ação foi descrita como “recorde” devido à grande escala de equipamentos usados, atingindo diversas regiões do país.
A ofensiva causou danos a infraestruturas essenciais, como a rede elétrica, além de afetar prédios residenciais. A Força Aérea da Ucrânia informou que 188 drones foram detectados, com 76 sendo abatidos antes de atingir seus alvos. A Ucrânia usou sistemas de interferência eletrônica para neutralizar outros dispositivos.
As autoridades ucranianas destacaram que, apesar da interceptação de muitos drones, alguns ainda conseguiram danificar edifícios residenciais e áreas críticas. A ofensiva aérea russas é vista como um esforço contínuo para desgastar as defesas ucranianas, especialmente aquelas voltadas à infraestrutura energética.
Desde setembro, a Rússia tem intensificado ataques com drones quase todas as noites, visando sistemas de defesa aérea ucranianos. Em resposta, a Ucrânia tem recebido apoio militar do Ocidente, com os Estados Unidos e o Reino Unido fornecendo armamentos avançados.
O ataque registrado nesta terça-feira durou cerca de cinco horas e provocou um alerta aéreo em Kiev, onde dez drones russos foram abatidos. Além disso, a Rússia também lançou mísseis balísticos, o que é considerado uma resposta direta aos lançamentos de mísseis ATACMS pela Ucrânia.
A guerra aérea está se tornando o principal campo de batalha entre as duas nações, com a Rússia buscando superar as defesas de Kiev, enquanto a Ucrânia se adapta a novas táticas de combate aéreo. Com ambos os lados demonstrando força, a dinâmica do conflito pode mudar rapidamente.
Além dos ataques aéreos, a Rússia e a Ucrânia continuam a realizar avançadas movimentações no solo, o que mantém a guerra em constante evolução. A Ucrânia tem se concentrado em defender suas posições e recuperar territórios, enquanto a Rússia busca consolidar suas zonas ocupadas.
Recentemente, a Rússia disparou um míssil de alcance intermediário com potencial nuclear sobre o território ucraniano, gerando alarme em Kiev. Esse desenvolvimento, somado ao uso crescente de mísseis balísticos e hipersônicos, amplia as tensões nucleares na região.
A resposta internacional à escalada tem sido mais uma questão de diplomacia do que de intervenção militar direta.
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